19 de dezembro de 2009
Recesso
Estaremos de volta a partir do dia 5 de janeiro de 2010.
8 de dezembro de 2009
7 de dezembro de 2009
3 de dezembro de 2009
1 de dezembro de 2009
30 de novembro de 2009
26 de novembro de 2009
CONVITE
A União por Moradia Popular do RJ, a Central dos Movimentos Populares do RJ,o Movimento Nacional de Luta pela Moradia do RJ, a Fase, o Criar Brasil, a Associação das Rádios Comunitárias, a Agência Pulsar, o Ibase, o IBAM, a Coalizão de Mulheres para o FUM, o Fórum Nacional de Reforma Urbana, o Fórum Estadual de Luta pela Reforma Urbana do RJ, a CONAM, a Fundação Bento Rubião convidam os movimentos, organizações, redes e fóruns do Rio de Janeiro para uma primeira Plenária de Mobilização e Articulação dos Movimentos Sociais do Rio de Janeiro para o Fórum Urbano Mundial, a ser realizada no dia 27 de novembro, sexta-feira, às 16 horas, no Sindicato dos Engenheiros, na avenida Rio Branco, 277 - 17º andar.
Pauta: Informes, processo de mobilização para construção de atividades coletivas, plataformas e documentos de denúncia sobre a exclusão ao direito à cidade no Estado do Rio de Janeiro.
Projeto de lei cria polêmica entre categorias da saúde
Conselho de médicos diz que lei preencherá lacuna ao regulamentar o exercício da profissão no país; outras categorias contestam
CLÁUDIA COLLUCCI
MÁRCIO PINHO
DA REPORTAGEM LOCAL
Médicos e outras categorias da área da saúde vêm travando uma queda-de-braço desde o último dia 21 de outubro, quando a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei conhecido por "ato médico" e que agora tramita no Senado.
Pelo projeto, apenas médicos estão autorizados a diagnosticar doenças e prescrever tratamentos. As outras 13 categorias da área da saúde, não.
Fisioterapeutas, biomédicos, enfermeiros e psicólogos, entre outros, afirmam que perderão sua autonomia de atuação caso o projeto seja aprovado e sancionado pelo presidente Lula.
A versão é rebatida pelo CFM (Conselho Federal de Medicina). O órgão alega que a lei preencherá uma lacuna ao regulamentar o exercício da medicina, definindo os atos privativos dos médicos e resguardando as competências específicas das 13 profissões.
No entanto, para Gil Almeida, presidente do Conselho de Fisioterapia do Estado de São Paulo e integrante do movimento "Ato Médico Não", esse "resguardo" é vago e vai gerar discussão na Justiça.
Ele afirma que a lei proposta engessará o desenvolvimento das profissões e poderá dificultar o acesso à saúde caso seja instituída uma triagem médica.
Pesquisadores da área da saúde pública entendem que é legítimo o projeto definir as competências exclusivas dos médicos, mas veem corporativismo. "Para os idosos, os doentes crônicos, é impossível a gente pensar em cuidado integral sem a colaboração de uma equipe multidisciplinar", diz Lígia Bahia, professora de saúde pública da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Na avaliação de Luís Eugênio Fernandes de Souza, professor do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia, as disputas são legítimas, mas o que está em jogo é uma reserva de mercado. Ele diz que não é interesse da sociedade nem viável economicamente a definição estrita de atribuições para cada profissão.
"Temos uma série de programas de saúde pública, como o da hanseníase, para os quais existem protocolos bem definidos em que outros profissionais da saúde podem fazer, inclusive, a prescrição de medicamentos. Se o projeto proíbe isso, vai criar um obstáculo. E os pacientes de cidades que não têm médico? Deixarão de ser atendidos?", questiona.
Souza lembra que há uma má distribuição de médicos no país. "No interior da Bahia, tem prefeitura que precisa de médico, oferece salário de R$ 17 mil e não encontra profissional."
Na opinião do desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo Erickson Gavazza Marques, a prioridade deve ser sempre o atendimento à pessoa. "Nosso objetivo não é ser guardião de profissão nenhuma. Se o médico não é capaz de prestar determinado serviço, não há razão para que outros profissionais não possam prestar a assistência desde que isso esteja bem regulamentado."
Falsa polêmica
Segundo o presidente do CFM, Roberto d'Ávila, "no mundo todo", o que caracteriza a profissão médica é o diagnóstico e o tratamento de doenças. "É só isso que queremos garantir. Está no senso comum, na história da medicina. O resto é falsa polêmica. Não há nada de corporativismo."
Ele diz que em relação aos programas de saúde que envolvam doenças crônicas -em que enfermeiros prescrevem remédios, por exemplo-, nada vai mudar. "O paciente só precisa fazer o diagnóstico e receber a primeira receita do médico."
Ávila afirma que há gestores públicos que vêm delegando competências médicas a outros profissionais para baratear o custo da saúde. "Há equipes de saúde sem médicos, onde enfermeiros e outros profissionais estão fazendo diagnósticos, prescrevendo. Isso é inaceitável. Lutamos por equipes completas, multidisciplinares, onde cada um tenha sua função específica", diz ele.
PONTOS POLÊMICOS
1) Diagnóstico e tratamentos
COMO É HOJE
>>Feito pelos médicos e também por outros profissionais
COMO PODE FICAR
>> Só médicos poderão fazer
2) O que caberá às outras categorias
>> O artigo 4º prevê que não são privativos dos médicos diagnósticos do que não é doença. Ou seja: psicológico, psicomotor etc. Diz ainda que "são resguardadas as competências específicas" das outras profissões. Críticos dizem que isso é insuficiente para a autonomia
3) Serviços médicos
>> Terão de ser chefiados por um médico
Fonte: Projeto de lei do "Ato Médico"
Frases
"Há equipes de saúde sem médicos, onde enfermeiros e outros profissionais estão fazendo diagnósticos, prescrevendo. Isso é inaceitável."
ROBERTO D'ÁVILA
presidente do CFM
"Para idosos e doentes crônicos é impossível a gente pensar em cuidado integral sem uma equipe multidisciplinar"
LÍGIA BAHIA
professora da UFRJ
a favor
Para médico, lei protegerá a sociedade
DA REPORTAGEM LOCAL
Para o vice presidente da Sociedade Brasileira de Patologia Carlos Alberto Fernandes Ramos, a regulação é positiva para a população pois irá garantir que, quando o assunto for uma doença, o atendimento seja feito por um profissional que estudou a fundo esse tema: o médico.
FOLHA - Por que o projeto é necessário?
CARLOS ALBERTO RAMOS - São 14 as profissões de saúde e só uma não está regulamentada: a medicina. Esse projeto vai dizer as competências do médico, as exclusivas e as que pode fazer como os outros.
FOLHA - Que benefício traz?
RAMOS - Isso tem que ser feito para proteger a sociedade de eventuais inescrupulosos que realizem atos específicos da medicina. Ou ainda porque o médico estudou de forma extensa e mais aprofundada as doenças, seus efeitos, tratamentos, interações medicamentosas etc.
FOLHA - As outras categorias são marginalizadas?
RAMOS - O projeto não as torna subalternas. Elas deverão apenas se ater aos limites citados por suas próprias leis. O médico não sabe fazer trabalhos de outras áreas e não vamos interferir nisso.
FOLHA - Essas leis são antigas, genéricas?
RAMOS - Às categorias compete atualizá-las.
FOLHA - E quanto à chefia de serviços médicos?
RAMOS - Estamos falando de serviço médico, não de saúde. Um médico na chefia resguarda o cumprimento do Código de Ética.
contra
Psicóloga diz que projeto é retrocesso
DA REPORTAGEM LOCAL
O projeto de lei representa um retrocesso pois vai contra o princípio da integralidade das diferentes profissões da área da saúde, segundo a diretora-secretária do Conselho Federal de Psicologia, Clara Goldman Ribemboim.
FOLHA - Como vê o projeto?
CLARA RIBEMBOIM - Ele limita a autonomia das profissões e as transforma em ilhas. Preconiza que o diagnóstico e a prescrição terapêutica são prerrogativas exclusivas do médico. É um retrocesso e coloca em risco o cuidado integral à saúde preconizado pela Constituição federal para o SUS.
FOLHA - Há uma ideia de que a medicina é superior?
CLARA - Existe uma visão de supremacia do saber médico em relação às outras. Porém, cada profissão traz sua colaboração na promoção da saúde, e o médico sozinho não domina todo o conhecimento.
FOLHA - Os médicos poderiam exercer funções características das outras profissões?
CLARA - O que está em jogo não é o fato de os médicos exercerem as outras profissões. O que esse projeto visa é o monopólio do encaminhamento e da chefia dos serviços. Vai atravancar o processo de atendimento e teremos uma falência do SUS.
FOLHA - E quanto à chefia dos serviços apenas por médicos?
CLARA - Os serviços médicos não são serviços onde só o médico atua. Temos exemplos na atenção básica de serviços multiprofissionais chefiados por diferentes profissionais.
ANÁLISE
Médicos não criaram todas essas restrições
DA EQUIPE DE ARTICULISTAS
É verdade que, em relação ao projeto original, de 2002, a atual proposta de regulamentação do ato médico é quase republicana: psicólogos, dentistas, fonoaudiólogos etc. não estão mais impedidos de fazer os diagnósticos necessários à sua profissão. Não obstante esse significativo avanço, o PL nº 7.703/06 permanece escandalosamente corporativista.
Apenas a ânsia por tentar estabelecer a maior reserva de mercado possível explica a existência de dispositivos que tornam a colocação de piercings e a aplicação de tatuagens atos privativos de médicos.
Foram com tanta sede ao pote que produziram uma piada involuntária, ao tornar o sexo uma zona restrita: segundo o art. 4º, pár. 4º, III, "a invasão dos orifícios naturais do corpo" é prática exclusiva da classe.
Na mesma linha de irrazoabilidade vai o art. 5, que proíbe não médicos de chefiar serviços médicos ou de lecionar disciplinas médicas. Dependendo de como a norma for interpretada, inviabiliza-se a função de administrador hospitalar.
Diga-se em favor dos médicos que não foram eles que criaram todas essas restrições. Eles só reproduziram dispositivos constantes das regulamentações profissionais das categorias que agora se queixam do corporativismo médico.
O problema, no fundo, são as raízes fascistas que permeiam a sociedade brasileira. As pessoas não se veem como cidadãs de uma República, mas como representantes de um segmento social que seria detentor de direitos naturais. O que se busca é inscrever em lei as reivindicações decorrentes desses "direitos" e esperar que o Estado as implemente. Viramos o país das corporações.
São Paulo, 23 de novembro de 2009
23 de novembro de 2009
19 de novembro de 2009
Carta aberta de Cesare Battisti a Lula e ao Povo Brasileiro
“CARTA ABERTA”
Entretanto, frequentemente, por pura curiosidade ou circunstâncias, somente alguns decidiram lançar-se na luta, sacrificando a própria vida.
A minha história pessoal é notoriamente bastante conhecida para voltar de novo sobre as relações da escolha que me levou à luta armada. Apenas sei que éramos milhares, e que alguns morreram, outros estão presos, e muito exilados.
Sabíamos que podia acabar assim. Quantos foram os exemplos de revolução que faliram e que a história já nos havia revelado? Ainda assim, recomeçamos, erramos e até perdemos. Não tudo! Os sonhos continuam!
Muitas conquistas sociais que hoje os italianos estão usufruindo foram conquistadas graças ao sangue derramado por esses companheiros da utopia. Eu sou fruto desses anos 70, assim como muitos outros aqui no Brasil, inclusive muitos companheiros que hoje são responsáveis pelos destinos do povo brasileiro. Eu na verdade não perdi nada, porque não lutei por algo que podia levar comigo. Mas agora, detido aqui no Brasil não posso aceitar a humilhação de ser tratado de criminoso comum.
Por isso, frente à surpreendente obstinação de alguns ministros do STF que não querem ver o que era realmente a Itália dos anos 70, que me negam a intenção de meus atos; que fecharam os olhos frente à total falta de provas técnicas de minha culpabilidade referente aos quatro homicídios a mim atribuídos; não reconhecem a revelia do meu julgamento; a prescrição e quem sabe qual outro impedimento à extradição.
Além de tudo, é surpreendente e absurdo, que a Itália tenha me condenado por ativismo político e no Brasil alguns poucos teimam em me extraditar com base em envolvimento em crime comum. É um absurdo, principalmente por ter recebido do Governo Brasileiro a condição de refugiado, decisão à qual serei eternamente grato.
E frente ao fato das enormes dificuldades de ganhar essa batalha contra o poderoso governo italiano, o qual usou de todos os argumentos, ferramentas e armas, não me resta outra alternativa a não ser desde agora entrar em “GREVE DE FOME TOTAL”, com o objetivo de que me sejam concedidos os direitos estabelecidos no estatuto do refugiado e preso político. Espero com isso impedir, num último ato de desespero, esta extradição, que para mim equivale a uma pena de morte.
Sempre lutei pela vida, mas se é para morrer, eu estou pronto, mas, nunca pela mão dos meus carrascos. Aqui neste país, no Brasil, continuarei minha luta até o fim, e, embora cansado, jamais vou desistir de lutar pela verdade. A verdade que alguns insistem em não querer ver, e este é o pior dos cegos, aquele que não quer ver.
Findo esta carta, agradecendo aos companheiros que desde o início da minha luta jamais me abandonaram e da mesma forma agradeço àqueles que chegaram de última hora, mas, que têm a mesma importância daqueles que estão ao meu lado desde o princípio de tudo. A vocês os meus sinceros agradecimentos. E como última sugestão eu recomendo que vocês continuem lutando pelos seus ideais, pelas suas convicções. Vale a pena!
Espero que o legado daqueles que tombaram no front da batalha não fique em vão. Podemos até perder uma batalha, mas tenho convicção de que a vitória nesta guerra está reservada aos que lutam pela generosa causa da justiça e da liberdade.
Cesar Battisti
18 de novembro de 2009
17 de novembro de 2009
11 de novembro de 2009
PARA OS NAVEGANTES COM DESEJO DE VENTO, A MEMÓRIA É UM PONTO DE PARTIDA
A “VII SEMANA DE HISTÓRIA UERJ” pretende ser um espaço de debate. Será uma semana inteira, de manhã e de noite, com vários professores falando sobre diversos assuntos. Será um encontro de diferentes visões de mundo, fortalecendo a discussão sobre a História.
Infelizmente a SEMANA DE HISTÓRIA não foi realizada em 2008. Para que o principal evento do ano no curso de História voltasse a se realizar, o CENTRO ACADÊMICO DE HISTÓRIA, através de sua Gestão “Filhos da Pública³”, chamou para si a responsabilidade de oferecer esse serviço para os alunos da UERJ. Com apoio da Sub-Reitoria de Graduação (SR1), o CAHIS realiza em 2009 a “VII SEMANA DE HISTÓRIA UERJ”.As palestras acontecerão entre os dias 09 e 13 de novembro de 09h às 12h e de 18h às 21h no Campus Maracanã da UERJ: Av. São Francisco Xavier, 524, 9º Andar, bloco F,.sala RAV-94.
18:00 às 21:00 - Prof. Oswaldo Munteal: “Operação Escorpião, antídoto da história. O assassinato de João Goulart”
Lançamento do livro TRANSNACIONAIS BRASILEIRAS
10 de novembro de 2009
9 de novembro de 2009
MARIGHELLA: A LUTA QUE TRANSCENDE O TEMPO
5 de novembro de 2009
Convite para palestra e lançamento do livro “Direitos Humanos e Questão Social na América Latina”
ATO MÉDICO APROVADO
ACESSEM O LINK COMO DIZER NÃO E PREENCHA OS CAMPOS NECESSÁRIOS. É RAPIDINHO E NÃO CUSTA NADA!!!
SITE: http://www.atomediconao.com.br/
29 de outubro de 2009
30 Anos do Congresso da Virada
8 as 10h00 – Credenciamento
10h00 – 12h00 – Ato de Abertura: Começaria Tudo Outra Vez
CFESS, CRESS/SP, ALAEITS, ABEPSS, ENESSO, Conlutas, Intersindical, CUT, Andes, Tortura Nunca Mais, MST, CMP, Marcha de Mulheres
14h00 – 17h00 – A Chama em Meu Peito Ainda Queima, Saiba! Nada Foi em Vão...
Depoimentos de Sujeitos que Participaram do Congresso da Virada
Luiza Erundina
Vicente Faleiros
Bia Abramides
Josefa Lopes
Regina Marconi
Márcia Pinheiro
Leila Lima Santos
Célia Vilarinho
Aldaíza Sposati
Maria Inês Bravo
Socorro Cabral
Mariângela Belfiore
18h00 – 21h00 – A Fé no Que Virá e a Alegria de Olhar prá Trás: 30 Anos do Projeto Ético Político Profissional
José Paulo Netto
Marilda Iamamoto
21h00 – Festa da Virada
Então eu Cantaria a Noite Inteira, Como já Cantei, Cantarei
17/11/2009
9h00 – 12h00 – Mesa Redonda: Diálogo sobre os Desafios do Projeto Ético Político Profissional
Lucia Barroco
Maria Carmelita Yazbek
Ana Elisabete Mota
Sara Granemann
14h00 – 18h00 – Vida Vamos Nós, E não Estamos Sós: Organização Política do Serviço Social
CFESS
ABEPSS
ALAEITS
ENESSO
19h - Encerramento
CRESS/SP
ENESSO
ABEPSS
CFESS
MANIFESTO DO FÓRUM DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
Reafirmamos a defesa do modelo de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) - já inscrito na Constituição Federal de 1988 e nas Leis Federais nº 8.080 e nº 8.142 de 1990 - descentralizado, com uma rede regionalizada e hierarquizada de serviços; com acesso universal e com integralidade da atenção à saúde; com financiamento Federal, Estadual e Municipal; e com controle social.
Afirmamos com contundência que os problemas enfrentados pelo SUS não estão centrados no seu modelo de gestão, pelo contrário, a não existência das condições necessárias para a efetivação deste modelo é que se constitui o principal problema a ser enfrentado.
Exigimos soluções imediatas para os problemas na saúde pública do Estado e Município do Rio de Janeiro.
Não somos coniventes com a regência do mercado e do lucro sobre a vida, pois os serviços de saúde são de “relevância pública” (CF/88, Art. 197).
Defendemos a efetivação do SUS como parte de um projeto de sociedade em que todos tenham igualmente condições de vida digna, dentro do entendimento do conceito amplo de saúde (Lei 8.080, Art. 3). A luta pela saúde se insere na defesa da vida e da garantia dos direitos sociais.
Para finalizar, manifestamos nossa posição contrária a qualquer iniciativa governamental no sentido de mudar a atual gestão da rede do SUS no Rio de Janeiro e anunciamos a nossa disposição de luta em defesa do setor público universal, de qualidade, da garantia dos direitos trabalhistas e contra a terceirização e privatização.
- Articulação Nacional de Movimentos e Práticas de Educação Popular e Saúde/Núcleo – Rio de Janeiro (ANEPS-RJ)
- Assembléia Popular/RJ
- Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS)
- Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto do Rio de Janeiro (ABREA – RJ)
- Associação de Professores da PUC de São Paulo (APROPUCSP)
- Casa de Daura/Agesdh-Ações em Gênero, Saúde e Direitos Humanos
- Central de Movimentos Populares (CMP)
- Centro de Estudos Octavio Ianni -FSS/UERJ
- Comando de Mobilização dos Servidores da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro
- Confederação Nacional das Associações de Moradores (CONAM)
- Conselho Distrital de Saúde da AP 1 do Rio de Janeiro
- Conselho Distrital de Saúde da AP 5.3 do Rio de Janeiro
- Conselho Federal de Serviço Social (CFESS)
- Conselho Municipal de Saúde do Rio de Janeiro
- Conselho Regional de Serviço Social – 7ª Região (CRESS – 7ª R)
- Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas-RJ)
- Coordenação Regional Sudeste 1 da Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina (DENEM)
- Diretório Central dos Estudantes da UERJ (DCE/UERJ)
- Executiva Nacional de Estudantes de Enfermagem (ENEENF)
- Executiva Nacional de Estudantes de Serviço Social (ENESSO)
- Federação das Associações de Moradores do Município do Rio de Janeiro (FAM-RIO)
- Fórum de Meio Ambiente dos Trabalhadores
- Fórum Nacional de Residentes (FNRS) – Coletivo Rio
- Fórum Popular de Políticas Públicas de Duque de Caxias
- Fórum de Saúde do Rio de Janeiro
- Núcleo de Estudos, Extensão e Pesquisa em Serviço Social - NEEPSS/FSS-UERJ
- Núcleo Socialista de Campo Grande
- Partido Comunista Brasileiro (PCB)
- Projeto Políticas Públicas de Saúde – FSS/UERJ
- Região IX do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (SEPE/Santa Cruz)
- Seção Sindical dos Docentes da UFRJ (ADUFRJ-SSind)
- Setorial de Saúde do Partido dos Trabalhadores (PT)
- Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (SinMed/RJ)
- Sindicato dos Servidores Civis e Empregados do Ministério da Defesa Comandos da Marinha, Exército e Aeronáutica (SINFA-RJ)
- Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social no Estado do Rio de Janeiro (SINDSPREV/RJ)
- Sindicato dos Petroquímicos (SINDIQUÌMICA - Duque de Caxias
- União da Juventude Comunista (UJC)
Comissão Organizadora lança site da I Conferência Mundial sobre o
INFORMAÇÃO - O lançamento da I Conferência Mundial sobre o Desenvolvimento de Sistemas Universais de Seguridade Social ocorreu em janeiro deste ano, durante o III Fórum Social da Saúde (FSMS), em Belém. Porém, a ideia de aprofundar o debate sobre os diversos modelos deproteção social e sistemas de saúde vem sendo debatida desde o II FSMS, realizada há dois anos, no Quênia.
Objetivos da 1ª Conferência Mundial sobre o Desenvolvimentode Sistemas Universais de Seguridade Social:
1. Construir uma agenda estratégica mundial pelo direito a seguridade social - gerar uma alternativa sólida com sustentabilidade política internacional para enfrentar a crise desde a perspectiva dos direitos humanos e sociais, estimulando a adoção de sistemas de seguridade social universais, integrais e equitativos, com participação protagônica dasociedade.
3. Possibilitar um dialogo equitativo entre governos, instituiçõesacadêmicas, agencias inter governamentais, movimentos populares,sociais, sindicais e de trabalhadores em geral, sobre o desenvolvimentode sistemas universais de seguridade social como uma alternativa para Paises e Regiões.
4. Fortalecer os sistemas universais existentes através do intercambiosobre experiências, conquistas e desafios ou obstáculos comuns eestimular outros paises, governos e sociedades a adotar sistemasuniversais, integrais e equitativos nos processos de reformas nacionaise nos de integração regionais, buscando a produção de bens públicos.
5. Estabelecer canais regulares de comunicação e cooperação entregovernos, movimentos e instituições acadêmicas motivadas a desenvolver políticas, sistemas, serviços e ações, capacidades tecnológicas e humanas orientadas para os objetivos da universalidade, integralidade e equidadeem seguridade social.
Mais informações: http://www.conselho.saude.gov.br/confmundial.html
Que privatizem as secretarias da Saúde
A terceirização da saúde por meio das organizações sociais de saúde é uma proposta antidemocrática e antissocial
Manifesto Público
A lamentável queda Contra o “revide” da Segurança Pública do Rio de Janeiro do helicóptero e a morte dos três policiais não pode servir como mais um pretexto para ações que, na prática, significam apenas mais violência para os moradores das comunidades atingidas e mais exposição à vida dos policiais. Ao se utilizar do terror causado pelo episódio para legitimar ações que violam a lei e os direitos humanos, o Estado se vale de um sentimento de vingança inaceitável. Em outras palavras, aproveitando-se da sensação de medo generalizada, o governo de Sérgio Cabral oculta mais facilmente as arbitrariedades e violações perpetradas nas favelas, como o fechamento do comércio, de postos de saúde e de escolas e creches – além, é claro, das pessoas feridas e das dezenas de mortos.
A sociedade carioca não pode mais aceitar uma política de segurança pautada pelo processo de criminalização da pobreza e de desrespeito aos direitos humanos. Definitivamente, não é possível jogar com as vidas como faz o Estado contra os trabalhadores – em especial os pobres, os negros e os moradores de favela – utilizando-se como desculpa a chamada “guerra contra as drogas”.
As organizações da sociedade civil, movimentos sociais, professores da rede pública e outros preocupados com a situação que há cerca de uma semana mobiliza o Rio de Janeiro se uniram para exigir o fim das incursões policiais baseadas na lógica do extermínio e a divulgação na íntegra da identidade dos mortos em conseqüência dessas ações. Até o fim da semana, o coletivo fará visitas às comunidades atingidas e se reunirá com moradores para ouvir relatos relacionados à violência dos últimos dias. Na quinta-feira, dia 5 de novembro, haverá um ato em frente à Secretaria de Segurança Pública, no Centro do Rio.
Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2009
ASSINE ESSE MANIFESTO EM
28 de outubro de 2009
Manifesto em Defesa do MST
As grandes redes de televisão repetiram à exaustão, há algumas semanas, imagens da ocupação realizada por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em terras que seriam de propriedade do Sucocítrico Cutrale, no interior de São Paulo. A mídia foi taxativa em classificar a derrubada de alguns pés de laranja como ato de vandalismo. Uma informação essencial, no entanto, foi omitida: a de que a titularidade das terras da empresa é contestada pelo Incra e pela Justiça. Trata-se de uma grande área chamada Núcleo Monções, que possui cerca de 30 mil hectares. Desses 30 mil hectares, 10 mil são terras públicas reconhecidas oficialmente como devolutas e 15 mil são terras improdutivas. Ao mesmo tempo, não há nenhuma prova de que a suposta destruição de máquinas e equipamentos tenha sido obra dos sem-terra.
Manifesto em defesa do MST Contra a violência do agronegócio e a criminalização das lutas sociais
LINK PARA A ADESÃO AO MANIFESTO:
26 de outubro de 2009
22 de outubro de 2009
Comissão de Seguridade Social e Família
FICA no Rio 2009
O FICA no Rio, uma realização do Sesc Rio e UNESCO, acontecerá entre os dias 22 e 25 de outubro. Além dos filmes, o público encontrará palestrantes e mediadores que, pelo seu trabalho, tornaram-se presenças fundamentais no debate e análise da crise planetária que vivemos, e que já é sem precedentes na história.
22/10 - Quinta-feira
18h - Solenidade de abertura
23/10 - Sexta-feira
16h - Abertura.
24/10 - Sábado
16h - Abertura.
22h10 - Encerramento.
16h - Abertura.
Sinopses dos filmes
Arte SescRua Marquês de Abrantes 99, Flamengo
19 de outubro de 2009
Nota de esclarecimento sobre os recentes acontecimentos
17 de outubro de 2009
15 de outubro de 2009
MUNDIALIZAÇÃO FINANCEIRA, CRISE DO CAPITAL E IMPACTOS SOBRE OS TRABALHADORES
20/10
03/11
03/12 (A ser confirmado)
Todas as atividades acontecerão, em princípio, no auditório 91 da UERJ (Maracanã), 9 andar, das 18h30 às 21h
30 Anos do Congresso da Virada: 1979-2009
III Seminário Livre pela Saúde - A Crise do Capital e seus impactos na Saúde dos Trabalhadores e Trabalhadoras: Construindo uma alternativa Popular
Gabriel Vitulo - prof do Serviço Social - UFRN
- Grupo de Discussão
Itamar Lages - Prof de Enfermagem UPE
Maria Inês de Souza Bravo - Profª Drª em Serviço Social - UERJ
Economia Política
O que é o projeto popular
Ricardo Gebrim - Assembléia Popular Nacional
Vinicius Ximenes - Coletivo Nacional do Seminário Livre
02 de Novembro
Nestes tempos de crise do capitalismo e ausência de uma alternativa de esquerda, urge unificarmos nossas forças para buscar respostas e construir lutas unitárias, pensando e propondo uma nova matriz para o pensamento sanitário brasileiro.
Pátria Livre! Venceremos!
Coletivo Nacional do Seminário Livre