Na manhã desta quarta-feira, dia 24/03, o reitor, Ricardo Vieiralves, divulgou uma nota na universidade, intitulada “Em defesa da autonomia da Uerj”. Citados no documento, o Sintuperj e a Asduerj esclarecem:
- Tanto para o Sintuperj, quanto para a Asduerj, o necessário e salutar debate político acerca desta instituição de ensino superior e, portanto, do Hupe ultrapassa os muros da universidade. Trata-se da defesa do serviço público, gratuito e de qualidade e não de uma ação político-partidária como a reitoria coloca. Entendemos que esta não é uma discussão interna da Uerj, mas da sociedade como um todo, sobretudo dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS);
- A Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) sempre apoiou a Uerj, haja vista seu empenho na recuperação do orçamento da universidade. Nos últimos anos, as emendas apresentadas pela Comissão amenizaram os cortes no orçamento. Vale lembrar que a composição da Comissão é SUPRAPARTIDÁRIA;
- O reitor foi convidado, mas não compareceu ao ato realizado no Hupe. Neste dia (11/03), com a presença de parlamentares, do diretor do hospital e das entidades foi decidida a realização da audiência pública ocorrida no dia 18/03. Convidado à Alerj, mais uma vez, o reitor não se fez presente.
- A minuta sobre o hospital foi apresentada no dia 18 de dezembro, próximo ao recesso. Para garantir o debate na Uerj, as entidades requereram o adiamento da votação. Foi a mobilização dos trabalhadores e estudantes que garantiu um mínimo de democracia e transparência da discussão.
- Na nota, o reitor acusa de forma grave as entidades de violação da autonomia da universidade. Mas, o que é autonomia para o reitor?
* Construir um Plano de Carreira Docente em detrimento daquele que foi elaborado pelo Conselho Universitário, cujo presidente é o próprio reitor? O PCD aprovado em dezembro na Alerj foi elaborado por um fórum estranho à Uerj. Sua composição não foi sequer divulgada. Restou à comunidade universitária especular sobre uma parceria da reitoria com o governo do Estado;
* Não defender a UERJ quando o governador Sérgio Cabral impetra uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) impedindo o repasse de 6% da RTL para a instituição?
* Omitir-se diante dos constantes cortes nos orçamentos aprovados pelo Conselho Universitário? Interpretar os 6% da receita tributária líquida como teto e não piso para o orçamento da universidade, como define a Constituição do Estado?
TODOS EM DEFESA DA VERDADEIRA AUTONOMIA DA UERJ!
TODOS JUNTOS EM DEFESA DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA, GRATUITA,
DE QUALIDADE E SOCIALMENTE REFERENCIADA!
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