Alerj: pressão de servidores impede governistas de votarem PL que privatiza saúde
Por André Pelliccione (Sindsprev/RJ)
Galerias lotadas de servidores da saúde e usuários de hospitais públicos, debates acalorados em plenário e apresentação de 308 emendas ao texto original marcaram a estréia, na Alerj, do Projeto de Lei (PL) nº 767/2011, que prevê a entrega dos hospitais do Estado às chamadas ‘Organizações Sociais’ (O.S.). Além das 308 emendas apresentadas por parlamentares de diversos partidos, o Projeto foi rejeitado em duas das cinco comissões permanentes do legislativo estadual — veja ao final. Como foi aprovado na principal delas (Constituição e Justiça), o PL irá a plenário para votação, ainda sem data marcada.
As manifestações dessa quarta-feira contra o PL 767 começaram nas escadarias da Alerj, ocupadas por centenas de servidores e moradores de comunidades carentes das zonas norte e oeste do Rio, que vieram em caravana munidos de faixas e cartazes de repúdio à privatização.
O projeto foi aprovado nas comissões de Constituição e Justiça; de Servidores Públicos e de Orçamento. Foi rejeitado nas de Saúde e de Tributação.
No plenário, conforme as críticas ao PL iam se avolumando, os deputados da base governista foram pouco a pouco se retirando, sob intensas vaias dos servidores. No início dos trabalhos, o presidente da Alerj, Paulo Melo (PMDB), chegou a interromper a sessão e ameaçar a evacuação das galerias, sendo também vaiado por isto. Dez minutos depois, contudo, retomou a sessão, que teve a presença de 64 dos 70 deputados da casa.
Leia matéria na íntegra aqui
*Foto arquivo Projeto Políticas Públicas de Saúde/FSS/UERJ
Nenhum comentário:
Postar um comentário